Fecho os olhos sem ter medo de estender as mãos 
 todo esse tempo eu quis uma solução 
 Tento, quero, espero, sempre quebro o tempo 
 Sento, crio, versos pra dentro, invento 
    Refrão 
 Mesmo que disfarce o medo 
 Medo de chorar primeiro 
 Não há mais 
 Não ha mais verdade em minha mãos   
 Inspirar um ardor menor 
 Desmontar o que há de melhor 
 E aprender que nem eu vou olhar pra mim 
 Existir 
 Me faz escutar os gritos 
 Me faz entender os Mitos   
 Refrão 
 Mesmo que disfarce o medo 
 Medo de chorar primeiro 
 Não há mais... 
 Não ha mais verdade em minha mãos   
 Recital 
 Agora sei qual foi meu erro, ser homem. Agir e pensar guiado pelos anseios de um ser humano romântico comum. Somos todos comuns e iguais, isso mesmo. Não acredite quando disserem que você é o único. Aí encontrei você. Todos sumiram aos poucos, mas você permanecia dono da minha essência. Estava ali para mim firme e completo, mesmo assim imaginei que não fosse me acompanhar por muito tempo. 
 Em parte me enganei, você também se foi, mas foi muito mais doloroso e tardio do que havia pensado. E quando isso aconteceu, sofri, sofri como nunca ante. E finalmente aprendi que sou tudo o que preciso. 
 Não é por que somos acidentes que não podemos ser felizes.