Alma de um Rio

Fabricio Santana

Tempestade cai no meu leito
Barcos vem e vão no meu pensamento
Água não há mais nem mesmo pra chorar
Muito menos pra desaguar no mar...
Não mato mais a tua sede
Não molho mais as tuas plantas
Não passo mais no teu quintal
E a tristeza prevalece
Enquanto isso o sol te aquece terra.

Sempre vou está no teu pensamento
Na água do mar tem um pouco de mim
Quando me encontrar transformado em nuvem vou te Sombrear e chorar sobre ti...
Vou derramar a minha água que restou
Pra te mostrar o quanto é grande meu amor
Amada terra
Por muito tempo transbordei nas tuas veias
Tirei barcaças em tuas bancas de areia
Não sou mais um rio
E o meu desafio é não mais lamentar

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