Desperta, esta estação moribunda
Tal beleza a se observar
Oh, chegou o outono
Uma tragédia pintada morta
Caído estou, sem ti estou perdido
Em uma região de tons dolorosos
Eu definho

Nas sombras da vida eu habito
Um lúgubre estado mental - eu sofro
Oh sol, eu odeio teus raios
Deixe-me aqui para dormir e sonhar...

Em meio às folhas que caem
Num jardim de pesar sem fim
Eu anseio por ti, meu tesouro
Sob um pálido céu acinzentado
Eu sonho com seu abraço...
Como eu desejo ter-te por perto
Nesta vida tão dolorosa
Onde sonhos tornam-se pó
Perdi minhas esperanças
Da dor duradoura e felicidades não presentes
Esta minha alma
Dou-te as boas vindas, sono eterno

Silenciosa chegada da branca morte
Sinto tanto frio
Lágrimas cristalizadas caem quietas
Oh, morreu o outono
Envolto estou
Em tua névoa de trevas sem fim
Escravo sou de tua beleza
Como eu desejo... Como eu desejo!

Em meio à neve que cai
Num jardim de pesar interminável
Minha miserável alma aflita
Onde paz e descanso jamais poderão habitar
A esperança jamais vem
Não vejo sentido em seguir em frente
Ainda eu sonho, mas agora sei que sonho uma mentira
Então fecho meus olhos e suspiro
Uma vida de sonhos despedaçados não posso mais suportar
Eu adentro a ti, sono eterno

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