Vem jogar xadrez,
deixar mais uma vez
rolar as pedras.
Sempre o mesmo jogo,
sempre diferente,
mas as mesmas regras.

Quero ver talvez
dar um xeque-mate,
mas nenhuma parte
pode se ofender.

Quero ser banido
de todo perigo.
Quero compreender
esse jogo ateu.

Meu silêncio invade,
teu olhar não gela.
Mais calor espera
sem compreensão.

Mas paixão me toma,
junta tudo e soma
e não tem trapaça,
do chão não passa.

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