Cadeira Elétrica

Hugüenots

Eu vi meus crimes estampados
Na estrutura do asfalto
Eu não queria ter feito o que eu fiz
Esse é o meu jeito de ser feliz

Trancafiado a 3 anos dentro do ventre de uma pátria
Com a água de chuva, essa era a solitária
Um buraco derretido era a minha privada
Me revoltando a cada dia com minha ação primária

A sepultura diária
Comendo resto de entulho estragado na lata
Deixado no chão duro como um corpo assassinado
Provando o sabor do pecado
Que me foi destinado

No corredor caminhei arrastando a minha vida
Cuspindo sangue e ódio, era o fim da partida
Quantas pessoas mutilei por um pedaço de papel
Agora o meu corpo derrete em uma cadeira de fel

Cadeira elétrica

Eletrocutando minha vida em estágio de pavor
Ouvindo a reza do padre e nada mudou
Torrando nessa sala aos olhos sem clamor

Eu vi meus crimes estampados
(Estampados)
Na estrutura do asfalto
(Assalto)
Eu não queria ter feito o que eu fiz
(Eu fiz)
Eu me transformei assim

Assassino, ladrão
Pena de morte ainda é pouco
Essa vida sem compaixão

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