Passarinheiro

Kátya Teixeira

Arranquei esta tirana do bojo do violão
A sorte é uma cigana que escreveu na minha mão
No meio dos teus rabiscos só duas coisas eu entendo
correr mundo, correr risco o resto é seguir vivendo

Meu coração é um alazão passarinheiro
Sem freio nem ferradura
Riscando o casco no vento
Só por paixão ele galopa assim ligeiro
Pois empaca que nem mula
diante do sofrimento

Risquei fogo fiz fandango
Bem no meio do terreiro
Meu senhor dono da casa
não me vendo por dinheiro
Mas barganho pelo encanto
Do calor e d amizade
Em troca lhe dou meu canto
Pra alegrar tua saudade

Encontrei uma espanhola que dançava na fogueira
Tinha a boca cor de amora e o olhar de feiticeira
Fui me embolar com ela num barranco beira-rio
E os peixes batiam palma de tanto amor que se viu

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