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  17. 17

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  18. 18

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  19. 19

    Leopoldo Rassier - Buenas amigo

  20. 20

    Leopoldo Rassier - Guerrilheiros De 23

  21. 21

    Leopoldo Rassier - Tema de Marcação

  22. 22

    Leopoldo Rassier - Tertúlia

  23. 23

    Leopoldo Rassier - A Banda Dos Maragatos

  24. 24

    Leopoldo Rassier - Adaga, Faca, Xerenga

  25. 25

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  26. 26

    Leopoldo Rassier - Domador

  27. 27

    Leopoldo Rassier - Gaita, Cordeona e Gaiteiro

  28. 28

    Leopoldo Rassier - Garibaldi / Herói / Marujo / Gaudério

  29. 29

    Leopoldo Rassier - Leão do Caverá

  30. 30

    Leopoldo Rassier - Panela velha

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    Leopoldo Rassier - Pêlos

  32. 32

    Leopoldo Rassier - Poncho molhado

  33. 33

    Leopoldo Rassier - Prelúdio de Fé No Trigo

  34. 34

    Leopoldo Rassier - Roda que roda

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    Leopoldo Rassier - Tem dó

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    Leopoldo Rassier - Tô Voltando Pra Ficar

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    Leopoldo Rassier - Última lembrança

Adaga, Faca, Xerenga

Leopoldo Rassier

Fui adaga quando moço, ventena à maneira antiga;
hoje velho sou xerenga, desgastada pela vida.
Me falta o calor do abraço de alguma guaiaca amiga.

Quando moço, fui adaga, manejada com destreza;
mas o tempo e a natureza modificaram meu porte;
virei faca de bom corte, ganhei bainha de couro,
também dois anéis de ouro enfeitando o cabo de osso.
Larguei das artes de moço, me aquerenciei na cintura.

Como faca fiz reparos no que a adaga fez de mal,
lotei de charque o varal, fiz todo o ofício crioulo;
até que o tempo, rebolo, me deixou meio capenga:
de cabo e fio rebentado, eu passei a ser xerenga,
eu passei a ser xerenga de cabo e fio rebentados.

Já não “desquino” mais tentos, meu inverno está mais frio;
e se a bainha sumiu, me “rebusco” na experiência;
e apesar de eu ser xerenga, sou chuva, sol, sou semente,
gente ensinando a ser gente, a plantar pátria e querência.
gente… pátria… querência…

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