Beberrões, velhos peões, fizeram mal
 
 E declararam guerra ao celestial
 
 Beberrões, amos, peões
 
 Jogaram mal
 
 Apostaram todas fichas no pleito astral
 
 Beberrões, pobre peões, provaram o sal
 
 E tontos gargarejam
 
 E tontos amam o pó
 
  
  O que pouco dizem nos fazem dó
 
 Se martirizem, e troquem os lençóis
  
 
 Beberrões, os ancioes, cuspiram o ar
 
 E fingiram fazer música em qualquer lugar
 
 Beberrões, os palavrões foram escapar
 
 Do peito dos que pouco podem opinar
 
 Sobre a própria arte, que desgaste, vamos aceitar
 
 Da forma que foi feito, melhor se adequar
 
 A canção que plena, foi serena, já não é mais
 
 Pois gênios nascem ocos, pois gênios são audazes
  
 
 O que pouco dizem nos fazem dó
 
 Se martirizem, finjam que é só
 
 Cadê o abrigo? Cadê a vontade?
 
 Se seu umbigo é bem maior
 
 Não faz sentido, ficou o nó