1. 1

    Macakongs 2099 - We're Not Gonna Take It (twisted sister cover)

  2. 2

    Macakongs 2099 - Antes de Você Chegar

  3. 3

    Macakongs 2099 - Amargo Arrependimento

  4. 4

    Macakongs 2099 - Anti-Social

  5. 5

    Macakongs 2099 - Bota Pra lascar

  6. 6

    Macakongs 2099 - Mundo adversário

  7. 7

    Macakongs 2099 - Sobreviventes do Caos

  8. 8

    Macakongs 2099 - Acorda Pra Vida

  9. 9

    Macakongs 2099 - Açude

  10. 10

    Macakongs 2099 - Bandana's Revolution

  11. 11

    Macakongs 2099 - Brazza City

  12. 12

    Macakongs 2099 - Burning in fever

  13. 13

    Macakongs 2099 - Cabaré de Crianças

  14. 14

    Macakongs 2099 - Carfrito

  15. 15

    Macakongs 2099 - Cerrado Sem Miragem (part. Dino Black)

  16. 16

    Macakongs 2099 - Combustível da dominação

  17. 17

    Macakongs 2099 - Contos do Guará

  18. 18

    Macakongs 2099 - Doidistrol

  19. 19

    Macakongs 2099 - Droga-Cola

  20. 20

    Macakongs 2099 - Eletrochoque

  21. 21

    Macakongs 2099 - Esquenta Banha

  22. 22

    Macakongs 2099 - Esquenta Banha

  23. 23

    Macakongs 2099 - Evil elvis

  24. 24

    Macakongs 2099 - Haters amam

  25. 25

    Macakongs 2099 - I Will Strive

  26. 26

    Macakongs 2099 - Jornal da rua

  27. 27

    Macakongs 2099 - Judas

  28. 28

    Macakongs 2099 - Juíz, Jurado, Carrasco.

  29. 29

    Macakongs 2099 - Mac Maldade

  30. 30

    Macakongs 2099 - Mac Maldade (Light & Diet)

  31. 31

    Macakongs 2099 - Mais Um Na Multidão

  32. 32

    Macakongs 2099 - New táxi rapido

  33. 33

    Macakongs 2099 - Pesadelo da realidade

  34. 34

    Macakongs 2099 - Sem Mancada

  35. 35

    Macakongs 2099 - Souza é cruz

  36. 36

    Macakongs 2099 - Tele Engano

  37. 37

    Macakongs 2099 - Terra de ninguém

  38. 38

    Macakongs 2099 - Tóquio de isopor

  39. 39

    Macakongs 2099 - Traiu Sinistro

  40. 40

    Macakongs 2099 - Tristes Conclusões

Cerrado Sem Miragem (part. Dino Black)

Macakongs 2099

cerrado sem miragens
Dobrando as mangas, batendo de porta
Eu venho cantando subúrbios e vilas
em porta

Sem ir à escola, as ruas me ensina
Por uma mídia que não se preocupa
Pés na estrada, mochila nas costas
conduta

Lembro até hoje pois tenho boa memória
Transformação social para nossa
Estreava latinamente o impeachment de um
presidente

Durante a trajetória evolutiva histórica
Eu me comovi com os massacres em Pequim
Na periferia as balas não são de borracha
Não foi em vão a luta de Carlos Marighela
As pernas doem não me deixam relaxar O sono
leve desespero para atrapalhar Mente vazia
oficina do inimigo

Rebelião de pensamentos trás de volta meu sorriso
A clonagem da Dolly, o reboladinho da Gretchen
Como vovó já dizia o povo têm que reclamar e
contra tudo e todos vamos protestar
Manifesto passa livre o povo foi às ruas anos
de chumbo

A PM é sobra da ditadura
A emocionante eleição de Nelson Mandela
Governo usurpador, revolta dos escravos a
marcha dos cem mil, a guerra dos
Desagrada a plebe, polícia exercita agressão,
anárcos respondem de coquetéis e pedra na mão

O lenço que encobre a cara não é ameaça pelados
Na periferia as balas não são de borracha
Eu aplaudi pela TV a queda sorridente
A pressa é inimiga da perfeição,
O lenço que encobre a cara não é ameaça recente
Não deu pra suportar o passado
Confrontos entre israelenses, palestinos
Politicamente pagou caro pela ganância vigente

Vibrei com a derrubada aos muros de Berlim
Sérvios, croatas, bósnios mais longos conflitos
Não faltou celular pra navegar na net
Bibliotecas, ferramentas para a informação
Cujas margens, magras debruças femininas
Viver o presente diante do futuro
Legalize já arroz e feijão
Macakongs, Dino Black fazendo a revolução
Ler de tudo, acessar tudo, assistir tudo
O lenço que encobre a cara não é ameaça
ideias de vanguarda, cheiro de naftalina
O povo, nação, gritos de independência
Não preciso aparecer pra dizer que estou vivo

Preciso trabalhar e não viver de improviso
Mãos para colher o que me foi dado
Direito de lembrar e ser lembrado
Tem gente que fala de tudo e de todos
Para o mundo atual és unicamente
Cospe as mentiras de primavera nos dentes
Eternos são os sonhos dessa brava gente
Não sabe que a língua é o chicote do corpo
Fábrica do dinheiro, máquina do inconsequente
O peso brutal dessa rude existência
Maltrata, humilha, destrói a família
Na periferia as balas não são de borracha
Assim se inicia, seria a sina.

Playlists relacionadas Ver mais playlists

Momentos

O melhor de 3 artistas combinados