Porta do Sonho

Mário Barbará

Quando abro as portas do sonho
Sinto o gosto de liberdade
Pés descalços, camisa aberta
Mesas postas pelas varandas
E uma dor roendo meu peito
Se fazendo sem ter razão
Deve ser a dona alegria
Campereando pelas coxilhas
Entre avencas e samambaias
Pelas sangas, abrindo trilhas
Maneirosa dona alegria
Redomando meu coração
Geme gaita, chora, a viola corta
Firme punhal de prata, espanta o medo
Abre asas e voa livre o meu coração
Geme gaita, chora, a viola corta
Firme punhal de prata, espanta o medo
Abre asas e voa livre o meu coração
Quando abro as portas do sonho
Sopram ventos de rebeldia
Trovoadas, raios e medos
Ferve o sangue em meio aos receios
E depois em calma e riso
Faz-se o canto paz e aconchego
Me levando feito magia a lugares que não sei mais
É a vida em seu galope me envolvendo redemoinho
É punhal que se crava lento e abre em festa meu coração
Geme gaita, chora, a viola corta
Firme punhal de prata, espanta o medo, abre asas
E voa livre o meu coração
Geme gaita, chora, a viola corta
Firme punhal de prata, espanta o medo, abre asas
E voa livre o meu coração

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