Tô partindo agora prum lugar D' aonde nunca deveria ter saído Não minha terra, meu mundo meu ranchinho Ao pé da serra onde nasce um lindo ribeirão Saudade me mata terra avermelhada, tô voltando
A cidade grande é tão linda Mas nunca conforta o meu coração Pelas ruas e praças tô perdido Sem graça, caminhando com a solidão
Saudade me mata terra avermelhada tô voltando Eu sou tropeiro de fato Eu sou filho do mato, de uma terra querida Onde deixei a boiada, minha mulher amada E um pedaço de vida
Eu tô voltando pra casa Tô trazendo a mala e a viola caipira Tô indo, adeus solidão Eu tô voltando sertão, de lá só Deus me tira
