Florzita branca do campo Que peleou na madrugada Pra enfeitar a manhanita Ao clarear desabrochada Qual a saudade de alguém Que volta por quase nada Por quase nada...
Cuido, de cima do zaino E vejo teu jeito pleno Parece que abre os braços Põe um pala de sereno Soma a essência do pasto Pra arreglar um cheiro bueno Um cheiro bueno...
Traz o aroma veraneiro Sempre que ao vento te atiras És pequena e traiçoeira Encantas a quem te mira Tipo do encanto bandido Que dá algo e depois tira. E depois tira...
Me judiaste ao tentar Te colher, simples florzita Como pode a flor mais linda Ter silhueta tão maldita Mas o espinho te condena A viver sempre solita Sempre solita...
Parece aquela que um dia Achou meu olhar perdido Floreou e assim sem pena Na investida negou estribo Talvez tenha esta guaia Alma de juá florido Juá Florido... Florido