Vai na casa de sinhá
Vai correndo chamar ela
Que o negro fugiu do tronco
Não é mais propriedade dela, vai na casa de sinhá
Vai na casa de sinhá
Vai correndo chamar ela
Que o negro fugiu do tronco
Não é mais propriedade dela
Negro se embrenhou nas matas
Em busca de liberdade
Foi buscar acolhimento
No quilombo dos palmares, vai na casa de sinhá
Vai na casa de sinhá
Vai correndo chamar ela
Que o negro fugiu do tronco
Não é mais propriedade dela
Ele chegou no quilombo
Machucado e cheio de dor
Encontrou negra guerreira
E se tornou o seu amor, vai na casa de sinhá
Vai na casa de sinhá
Vai correndo chamar ela
Que o negro fugiu do tronco
Não é mais propriedade dela
Foi amor pra vida toda
Mas ele não se acomodou
Foi estourar mais senzalas
Se tornou negro libertador, vai na casa de sinhá
Vai na casa de sinhá
Vai correndo chamar ela
Que o negro fugiu do tronco
Não é mais propriedade dela