Quem ainda não sentiu
 
 A natureza oculta
 
 Ainda não viu nas sombras
 
 Movimentos leves
 
  
  Multa para os nossos olhos
 
 Sonolências breves
 
 Que há muito tempo existem
 
 Fadas, dríades, elfos, duendes
 
 Lendas que ascendem
 
 Quando vemos o que somos
  
 
 Seres que querem a luz
 
 Mas agem qual gnomos
 
 Sombra do homem assombra
 
 A própria evolução
  
 
 E haja curupira, caipora
 
 Caipira, guardiões
 
 Mães que defendem a terra
 
 Quando quase nada resta
 
 Córregos, florestas
 
 Os elementos naturais
  
 
 Casa dos elementais
 
 Que cada vez se escondem mais
 
 Achando que os homens são
 
 Todos eles iguais
  
 
 E no fim ser amigo
 
 De anjos, arcanjos
 
 Ao som de banjos e violas
 
 Respirando silfos
 
 Banhando-me ondinas
  
 
 Me purificar no fogo
 
 No jogo da salamandra
 
 E tantos outros mantras
 
 Santos, todos prontos
  
 
 E tantos outros cantos pronto
 
 Todos santos
  
 
 Casa dos elementais que cada vez se escondem mais
 
 Achando que os homens são
 
 Todos eles iguais
  
 
 Elementar meu caro homem
 
 Carece carisma caríssimo totem
 
 Prisma da cidade trote
 
 Mote do meu verso
 
 Motivo disperso de encantar pequeno
 
 Seres do Universo
  
 
 E tantos outros cantos pontos
 
 Todos prontos
 
 E tantos outros mantras Santos
 
 Todos prontos