Minha Floresta

Pena Branca

A Lua chega, curiango já levanta
Solta seu canto e dá uma volta pelo campo
No galho seco a coruja dá um grito
Observando o lumiar dos pirilampos

A estrela brilha sobre o teto do infinito
Admirando o seu retrato na lagoa
O bacurau solta seu canto tão bonito
E a caninana vive assoviando à toa

Moço, não afie o seu machado
Larga de uma vez a motosserra
Moço, até Deus tá preocupado
Estão acabando com a terra

Moço, cada tora que eu vejo
Na carreta de um caminhão
É uma tonelada de tristeza
Na floresta do meu coração

Um olho d’água de ruído frio e calmo
Não tem descanso protegendo a natureza
O sapo sai da toca e sobe numa pedra
Extasiado diante de tanta beleza

À meia-noite chega um vento sorrateiro
Dança e baila entre as folhas da floresta
O Deus da mata é um forte, é um guerreiro
E só nos pede pra salvar o que ainda resta

Moço, não afie o seu machado
Larga de uma vez a motosserra
Moço, até Deus tá preocupado
Estão acabando com a terra

Moço, cada tora que eu vejo
Na carreta de um caminhão
É uma tonelada de tristeza
Na floresta do meu coração

Moço, não afie o seu machado
Larga de uma vez a motosserra
Moço, até Deus tá preocupado
Estão acabando com a terra

Moço, cada tora que eu vejo
Na carreta de um caminhão
É uma tonelada de tristeza
Na floresta do meu coração
É uma tonelada de tristeza
Na floresta do meu coração

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