1. 1

    Carlos do Carmo - Por Morrer Uma Andorinha

  2. 2

    Carlos do Carmo - Canoas do Tejo

  3. 3

    Carlos do Carmo - Os Putos

  4. 4

    Carlos do Carmo - Duas Lágrimas de Orvalho

  5. 5

    Marco Rodrigues - Ai Se Os Meus Olhos Falassem

  6. 6

    Madredeus - Oxalá

  7. 7

    Marco Rodrigues - Rosinha Dos Limões

  8. 8

    Madredeus - A Andorinha Da Primavera

  9. 9

    Madredeus - Ao Longe O Mar

  10. 10

    Carlos do Carmo - No Teu Poema

  11. 11

    Carlos do Carmo - Bairro Alto

  12. 12

    Marco Rodrigues - Trigueirinha

  13. 13

    Madredeus - O Pastor

  14. 14

    Madredeus - O Sonho

  15. 15

    Carlos do Carmo - Estrela da Tarde

  16. 16

    Carlos do Carmo - Loucura (Sou do fado)

  17. 17

    Madredeus - Alfama

  18. 18

    Carlos do Carmo - Lisboa Menina e Moça

  19. 19

    Marco Rodrigues - Abril Em Portugal

  20. 20

    Carlos do Carmo - Mar Português

  21. 21

    Marco Rodrigues - Fado Do Estudante

  22. 22

    Marco Rodrigues - O Tempo

  23. 23

    Madredeus - A Sombra

  24. 24

    Madredeus - Haja o Que Houver

  25. 25

    Marco Rodrigues - É Tão Bom Ser Pequenino

  26. 26

    Madredeus - O Tejo

  27. 27

    Marco Rodrigues - Duas Lágrimas De Orvalho

  28. 28

    Madredeus - A Vaca de Fogo

  29. 29

    Marco Rodrigues - Nem Às Paredes Confesso

  30. 30

    Marco Rodrigues - Bairro Alto

Uma bola de pano, num charco
Um sorriso traquina, um chuto
Na ladeira a correr, um arco
O céu no olhar, dum puto.

Uma fisga que atira ,a esperança
Um pardal de calções, astuto
E a força de ser, criança
Contra a força dum chui, que é bruto.

Parecem bandos de pardais à solta
Os putos, os putos
São como índios, capitães da malta
Os putos, os putos
Mas quando a tarde cai
Vai-se a revolta
Sentam-se ao colo do pai
É a ternura que volta
E ouvem-no a falar do homem novo
São os putos deste povo
A aprenderem a ser homens.

As caricas brilhando ,na mão
A vontade que salta ,ao eixo
Um puto que diz ,que não
Se a porrada vier, não deixo

Um berlinde abafado ,na escola
Um pião na algibeira ,sem cor
Um puto que pede ,esmola
Porque a fome lhe abafa ,a dor.

Parecem bandos de pardais à solta
Os putos, os putos
São como índios, capitães da malta
Os putos, os putos
Mas quando a tarde cai
Vai-se a revolta
Sentam-se ao colo do pai
É a ternura que volta
E ouvem-no a falar do homem novo
São os putos deste povo
A aprenderem a ser homens

Mas quando a tarde cai
Vai-se a revolta
Sentam-se ao colo do pai
É a ternura que volta
E ouvem-no a falar do homem novo
São os putos deste povo
A aprenderem a ser homens

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