Seu corpo é fruto proibido 
 É a chave de todo pecado e da libido 
 E prum garoto introvertido como eu 
 É a pura perdição 
    É um lago negro o seu olhar 
 É água turva de beber, se envenenar 
 Nas suas curvas derrapar, sair da estrada 
 E morrer no mar (no mar)   
 É perigoso o seu sorriso 
 É um sorriso, assim, jocoso, impreciso 
 Diria misterioso, indecifrável 
 Riso de mulher   
 Não sei se é caça ou caçadora 
 Se é Diana ou Afrodite ou se é Brigitte 
 Stéphanie de Mônaco, aqui estou 
 Inteiro ao seu dispor (princesa)   
 Pobre de mim 
 Invento rimas assim pra você 
 E um outro vem em cima 
 E você nem pra me escutar   
 Pois acabou, não vou rimar coisa nenhuma 
 Agora vai como sair 
 Que eu já não quero nem saber 
 Se vai caber ou vão me censurar (será?)   
 E pra você eu deixo apenas 
 Meu olhar 43 
 Aquele assim, meio de lado 
 Já saindo, indo embora 
 Louco por você 
 Que pena! 
 Que desperdício! 
 (Tesão)