- 1
Silvestre Kuhlmann - Nem Só de Pão
- 2
Silvestre Kuhlmann - Salomão e a Sabedoria
- 3
Silvestre Kuhlmann - Bênção Sacerdotal
- 4
Silvestre Kuhlmann - Milagres
- 5
Silvestre Kuhlmann - O Nascimento de Moisés
- 6
Silvestre Kuhlmann - A Oferta da Viúva Pobre
- 7
Silvestre Kuhlmann - A Pedra de Amolar
- 8
Silvestre Kuhlmann - A Tentação de Jesus
- 9
Silvestre Kuhlmann - Balaão e a Jumenta
- 10
Silvestre Kuhlmann - Igreja
- 11
Silvestre Kuhlmann - Morena Mineira
- 12
Silvestre Kuhlmann - Nascer do Alto
- 13
Silvestre Kuhlmann - Palmas, Tocantins!
- 14
Silvestre Kuhlmann - A Mais Bela Poesia
- 15
Silvestre Kuhlmann - Abre As Portas, Senhor
- 16
Silvestre Kuhlmann - Alvíssaras
- 17
Silvestre Kuhlmann - Amor de Deus
- 18
Silvestre Kuhlmann - Amor Sem Dimensões
- 19
Silvestre Kuhlmann - Ao Lado do Querido Pai No Leito
- 20
Silvestre Kuhlmann - Apesar do Meu Pecar
- 21
Silvestre Kuhlmann - Convivas
- 22
Silvestre Kuhlmann - Declaração de Amor
- 23
Silvestre Kuhlmann - Filipenses 4:6-7
- 24
Silvestre Kuhlmann - Marta, Marta
- 25
Silvestre Kuhlmann - Ministério de Jesus
- 26
Silvestre Kuhlmann - Ninguém Mais Fala do Amor
- 27
Silvestre Kuhlmann - O Mestre e o Deserto
- 28
Silvestre Kuhlmann - O Quadro Mais Elevado do Homem
- 29
Silvestre Kuhlmann - Permanecer
- 30
Silvestre Kuhlmann - Poesia do Pão
- 31
Silvestre Kuhlmann - Precursores Valorosos
- 32
Silvestre Kuhlmann - Quem é o Meu Próximo?
- 33
Silvestre Kuhlmann - Ramo da Videira
- 34
Silvestre Kuhlmann - Solidão Povoada
- 35
Silvestre Kuhlmann - Tempo de Agradecer
- 36
Silvestre Kuhlmann - Tu Te Escondes Aos Sábios e Entendidos
- 37
Silvestre Kuhlmann - A Arca de Noé
- 38
Silvestre Kuhlmann - A Conta
- 39
Silvestre Kuhlmann - A Conversão de Saulo
- 40
Silvestre Kuhlmann - A Cruz
- 41
Silvestre Kuhlmann - À Espera do Fogo
- 42
Silvestre Kuhlmann - A Flor do Teu Cabelo
- 43
Silvestre Kuhlmann - A Lá, Ela!
- 44
Silvestre Kuhlmann - A Maravilha de Dizer Pai Nosso
- 45
Silvestre Kuhlmann - A Matéria do Reino
- 46
Silvestre Kuhlmann - A Moeda Perdida
- 47
Silvestre Kuhlmann - A Ovelha Perdida
- 48
Silvestre Kuhlmann - A Prova
- 49
Silvestre Kuhlmann - A Realidade É Deus
- 50
Silvestre Kuhlmann - A Risada
- 51
Silvestre Kuhlmann - A Undécima Hora
- 52
Silvestre Kuhlmann - A Voz de Muitas Águas
- 53
Silvestre Kuhlmann - Abismo
- 54
Silvestre Kuhlmann - Abraão
- 55
Silvestre Kuhlmann - Abraça-me, Senhor!
- 56
Silvestre Kuhlmann - Ação de Graças
- 57
Silvestre Kuhlmann - Aceitação
- 58
Silvestre Kuhlmann - Adoração
- 59
Silvestre Kuhlmann - Água da Vida
- 60
Silvestre Kuhlmann - Alegria
- 61
Silvestre Kuhlmann - Alegria Sem Mistura
- 62
Silvestre Kuhlmann - Além do Que Sonhamos
- 63
Silvestre Kuhlmann - Alguma Arte
- 64
Silvestre Kuhlmann - Alumbramento
- 65
Silvestre Kuhlmann - Alvorecer
- 66
Silvestre Kuhlmann - Amanhecer
- 67
Silvestre Kuhlmann - Amigo Íntimo
- 68
Silvestre Kuhlmann - Amor
- 69
Silvestre Kuhlmann - Amor Eterno
- 70
Silvestre Kuhlmann - Aniversário
- 71
Silvestre Kuhlmann - Ao Senhor da Arte
- 72
Silvestre Kuhlmann - Aos Filhos
- 73
Silvestre Kuhlmann - Aos Navegantes
- 74
Silvestre Kuhlmann - Aos Teus Pés
- 75
Silvestre Kuhlmann - Apelo
- 76
Silvestre Kuhlmann - Ar da Graça
- 77
Silvestre Kuhlmann - Argila
- 78
Silvestre Kuhlmann - Asa Ligeira
- 79
Silvestre Kuhlmann - Assim Seja
- 80
Silvestre Kuhlmann - Até o Fim
- 81
Silvestre Kuhlmann - Audição
- 82
Silvestre Kuhlmann - Balanço
- 83
Silvestre Kuhlmann - Bálsamo
- 84
Silvestre Kuhlmann - Barquinho
- 85
Silvestre Kuhlmann - Bela
- 86
Silvestre Kuhlmann - Belém do Pará
- 87
Silvestre Kuhlmann - Bem Acompanhado
- 88
Silvestre Kuhlmann - Bem Aventurados
- 89
Silvestre Kuhlmann - Bendição
- 90
Silvestre Kuhlmann - Bendita Toada
- 91
Silvestre Kuhlmann - Boa Tristeza
- 92
Silvestre Kuhlmann - Bom Mestre
- 93
Silvestre Kuhlmann - Brasil
- 94
Silvestre Kuhlmann - Brilha, Voa, Livre, Bela
- 95
Silvestre Kuhlmann - Calmaria
- 96
Silvestre Kuhlmann - Camaleão
- 97
Silvestre Kuhlmann - Caminho
- 98
Silvestre Kuhlmann - Caminho de Emaús
- 99
Silvestre Kuhlmann - Canção da Galinha
- 100
Silvestre Kuhlmann - Canção Das Vacas
- 101
Silvestre Kuhlmann - Canção de Filho
- 102
Silvestre Kuhlmann - Canção de João Batista
- 103
Silvestre Kuhlmann - Canção de Ninar
- 104
Silvestre Kuhlmann - Canção do Gato
- 105
Silvestre Kuhlmann - Canoa Quebrada
- 106
Silvestre Kuhlmann - Cantar
- 107
Silvestre Kuhlmann - Cântico
- 108
Silvestre Kuhlmann - Cântico de Sancho Bento
- 109
Silvestre Kuhlmann - Carpinteiro
- 110
Silvestre Kuhlmann - Carrossel
- 111
Silvestre Kuhlmann - Cartas Vivas
- 112
Silvestre Kuhlmann - Casa Na Rocha
- 113
Silvestre Kuhlmann - Casos e Lendas
- 114
Silvestre Kuhlmann - Ceia
- 115
Silvestre Kuhlmann - Certeza
- 116
Silvestre Kuhlmann - Céu da Boca
- 117
Silvestre Kuhlmann - Chão de se Arar
- 118
Silvestre Kuhlmann - Cheiro de Eternidade
- 119
Silvestre Kuhlmann - Choro de Adão
- 120
Silvestre Kuhlmann - Choro de Deus
- 121
Silvestre Kuhlmann - Chuva Boa
- 122
Silvestre Kuhlmann - Ciência do Bem e do Mal
- 123
Silvestre Kuhlmann - Coisas Divinas de Minas
- 124
Silvestre Kuhlmann - Coluna do Teu Templo
- 125
Silvestre Kuhlmann - Com Milhares de Tambores
- 126
Silvestre Kuhlmann - Como Será o Dia de Amanhã?
- 127
Silvestre Kuhlmann - Como Vou Saber?
- 128
Silvestre Kuhlmann - Composição
- 129
Silvestre Kuhlmann - Compromisso
- 130
Silvestre Kuhlmann - Confiança
- 131
Silvestre Kuhlmann - Confissão
- 132
Silvestre Kuhlmann - Confissões
- 133
Silvestre Kuhlmann - Conjugando
- 134
Silvestre Kuhlmann - Contemplação
- 135
Silvestre Kuhlmann - Contentamento
- 136
Silvestre Kuhlmann - Conto Breve
- 137
Silvestre Kuhlmann - Conversa No Brasil
- 138
Silvestre Kuhlmann - Convite
- 139
Silvestre Kuhlmann - Convite do Sol
- 140
Silvestre Kuhlmann - Coração Ao Vento
- 141
Silvestre Kuhlmann - Coração da Hora
- 142
Silvestre Kuhlmann - Coração Ferido
- 143
Silvestre Kuhlmann - Coração Sem Medo
- 144
Silvestre Kuhlmann - Cordelzinho
- 145
Silvestre Kuhlmann - Correnteza
- 146
Silvestre Kuhlmann - Criação
- 147
Silvestre Kuhlmann - Criação do Mundo
- 148
Silvestre Kuhlmann - Criatividade
- 149
Silvestre Kuhlmann - Cultos
- 150
Silvestre Kuhlmann - Daniel
- 151
Silvestre Kuhlmann - Daniel na Cova dos Leões
- 152
Silvestre Kuhlmann - Davi e Golias
- 153
Silvestre Kuhlmann - De Volta
- 154
Silvestre Kuhlmann - Dedicação
- 155
Silvestre Kuhlmann - Dedo de Prosa
- 156
Silvestre Kuhlmann - Dependência
- 157
Silvestre Kuhlmann - Desafio
- 158
Silvestre Kuhlmann - Descobrimento da Palavra
- 159
Silvestre Kuhlmann - Deslumbramento
- 160
Silvestre Kuhlmann - Desperdício de Amor
- 161
Silvestre Kuhlmann - Desperdício Santo
- 162
Silvestre Kuhlmann - Deus Entra Na História Humana
- 163
Silvestre Kuhlmann - Deus Nos Escolheu
- 164
Silvestre Kuhlmann - Dezembro
- 165
Silvestre Kuhlmann - Do Céu Desceu a Nossa Esperança
- 166
Silvestre Kuhlmann - Doar, do Ar
- 167
Silvestre Kuhlmann - Dois Abraços
- 168
Silvestre Kuhlmann - Dois Filhos
- 169
Silvestre Kuhlmann - É Bom Dizer Amo Você
- 170
Silvestre Kuhlmann - É Hora
- 171
Silvestre Kuhlmann - Efêmera
- 172
Silvestre Kuhlmann - Ele É o Verbo Que Se Fez Carne
- 173
Silvestre Kuhlmann - Ele É Terror e Assombro
- 174
Silvestre Kuhlmann - Elias e Os Profetas de Baal
- 175
Silvestre Kuhlmann - Em Nós
- 176
Silvestre Kuhlmann - Encontro
- 177
Silvestre Kuhlmann - Encontro II
- 178
Silvestre Kuhlmann - Encontro III
- 179
Silvestre Kuhlmann - Engaiolado
- 180
Silvestre Kuhlmann - Engrenagem
- 181
Silvestre Kuhlmann - Enquanto Espero
- 182
Silvestre Kuhlmann - Entre o Nada e o Tudo
- 183
Silvestre Kuhlmann - És Suficiente
- 184
Silvestre Kuhlmann - Escravidão
- 185
Silvestre Kuhlmann - Espelho Inverso de Narciso
- 186
Silvestre Kuhlmann - Espera
- 187
Silvestre Kuhlmann - Esperança
- 188
Silvestre Kuhlmann - Espinho
- 189
Silvestre Kuhlmann - Essências de Alto Preço
- 190
Silvestre Kuhlmann - Estender As Mãos
- 191
Silvestre Kuhlmann - Estevão, o Mártir
- 192
Silvestre Kuhlmann - Estou em Tuas Mãos
- 193
Silvestre Kuhlmann - Estrela
- 194
Silvestre Kuhlmann - Estrela Cadente
- 195
Silvestre Kuhlmann - Estrela Derradeira
- 196
Silvestre Kuhlmann - Eu Não Disse Nada
- 197
Silvestre Kuhlmann - Eu Quero
- 198
Silvestre Kuhlmann - Eu Sou o Que Sou
- 199
Silvestre Kuhlmann - Exílio
- 200
Silvestre Kuhlmann - Êxodo 02
- 201
Silvestre Kuhlmann - Expectativa
- 202
Silvestre Kuhlmann - Extensão
- 203
Silvestre Kuhlmann - Família
- 204
Silvestre Kuhlmann - Feito Meninos
- 205
Silvestre Kuhlmann - Feitos Justos
- 206
Silvestre Kuhlmann - Felicidade
- 207
Silvestre Kuhlmann - Felicidade Gratuita
- 208
Silvestre Kuhlmann - Feriado
- 209
Silvestre Kuhlmann - Feridas Abertas
- 210
Silvestre Kuhlmann - Fervor
- 211
Silvestre Kuhlmann - Festa no Céu
- 212
Silvestre Kuhlmann - Figuras
- 213
Silvestre Kuhlmann - Folha Ao Vento
- 214
Silvestre Kuhlmann - Fome e Sede
- 215
Silvestre Kuhlmann - Força Na Fraqueza
- 216
Silvestre Kuhlmann - Fotografia
- 217
Silvestre Kuhlmann - Fraternidade
- 218
Silvestre Kuhlmann - Futuro do Pretérito
- 219
Silvestre Kuhlmann - Galardão da Esperança
- 220
Silvestre Kuhlmann - Graça
- 221
Silvestre Kuhlmann - Hino de Adoração
- 222
Silvestre Kuhlmann - Hoje
- 223
Silvestre Kuhlmann - Ide
- 224
Silvestre Kuhlmann - Ideal
- 225
Silvestre Kuhlmann - Idéia Fixa (Mara)
- 226
Silvestre Kuhlmann - Igreja II
- 227
Silvestre Kuhlmann - Ilha
- 228
Silvestre Kuhlmann - Injustiça
- 229
Silvestre Kuhlmann - Inteiros
- 230
Silvestre Kuhlmann - Interrogação
- 231
Silvestre Kuhlmann - Já Passou
- 232
Silvestre Kuhlmann - Jesus
- 233
Silvestre Kuhlmann - Jesus É Bom e Sabe Amar
- 234
Silvestre Kuhlmann - Jesus Também Foi Criança
- 235
Silvestre Kuhlmann - Jesus Vai Passar
- 236
Silvestre Kuhlmann - Jó
- 237
Silvestre Kuhlmann - Jonas
- 238
Silvestre Kuhlmann - Jornada
- 239
Silvestre Kuhlmann - Jornada II
- 240
Silvestre Kuhlmann - José
- 241
Silvestre Kuhlmann - Josué e Jericó
- 242
Silvestre Kuhlmann - Juízo
- 243
Silvestre Kuhlmann - Justificado
- 244
Silvestre Kuhlmann - Lá Vai Abraão
- 245
Silvestre Kuhlmann - Lá Vem Ela
- 246
Silvestre Kuhlmann - Laço Sem Embaraço
- 247
Silvestre Kuhlmann - Lágimas Na Noite
- 248
Silvestre Kuhlmann - Lágrima de Arrependimento
- 249
Silvestre Kuhlmann - Laodiceia
- 250
Silvestre Kuhlmann - Lembrança
- 251
Silvestre Kuhlmann - Leve é a Pena
- 252
Silvestre Kuhlmann - Lição de Madalena
- 253
Silvestre Kuhlmann - Liga
- 254
Silvestre Kuhlmann - Louvai a Fonte da Fé e do Saber
- 255
Silvestre Kuhlmann - Louvor
- 256
Silvestre Kuhlmann - Louvor ao Doador da Vida
- 257
Silvestre Kuhlmann - Luz de Um Farol
- 258
Silvestre Kuhlmann - Maceió
- 259
Silvestre Kuhlmann - Mãe
- 260
Silvestre Kuhlmann - Maior Prazer
- 261
Silvestre Kuhlmann - Mais Que Tudo
- 262
Silvestre Kuhlmann - Mãos No Arado
- 263
Silvestre Kuhlmann - Mar Bravio
- 264
Silvestre Kuhlmann - Mar de Amar
- 265
Silvestre Kuhlmann - Menina do Céu
- 266
Silvestre Kuhlmann - Meu Fardo
- 267
Silvestre Kuhlmann - Meus Dias de Menino
- 268
Silvestre Kuhlmann - Minha Cruz
- 269
Silvestre Kuhlmann - Minha Luta, Luto
- 270
Silvestre Kuhlmann - Minha Musa
- 271
Silvestre Kuhlmann - Minha Terra
- 272
Silvestre Kuhlmann - Minhocão
- 273
Silvestre Kuhlmann - Muitas Moradas
- 274
Silvestre Kuhlmann - Musa
- 275
Silvestre Kuhlmann - Na Montanha
- 276
Silvestre Kuhlmann - Na Noite-2
- 277
Silvestre Kuhlmann - Na Tenda
- 278
Silvestre Kuhlmann - Nada Mais a Procurar
- 279
Silvestre Kuhlmann - Nada Tenho de Meu
- 280
Silvestre Kuhlmann - Não dá pra Esquecer
- 281
Silvestre Kuhlmann - Não Julgueis
- 282
Silvestre Kuhlmann - Não Oculte Sua Luz
- 283
Silvestre Kuhlmann - Nas Tuas Mãos de Pai Minha Alma Dorme
- 284
Silvestre Kuhlmann - Necessidade
- 285
Silvestre Kuhlmann - Nenhum Sequer
- 286
Silvestre Kuhlmann - No Caminho
- 287
Silvestre Kuhlmann - No Colo de Deus
- 288
Silvestre Kuhlmann - No Deserto
- 289
Silvestre Kuhlmann - No Oculto de seu Quarto
- 290
Silvestre Kuhlmann - No Picadeiro
- 291
Silvestre Kuhlmann - No Trono Está Um Deus
- 292
Silvestre Kuhlmann - Nome Bendito
- 293
Silvestre Kuhlmann - Noutra Direção
- 294
Silvestre Kuhlmann - Novo Rumo
- 295
Silvestre Kuhlmann - Novo?
- 296
Silvestre Kuhlmann - O Andarilho
- 297
Silvestre Kuhlmann - O Deus Que Se Inclina
- 298
Silvestre Kuhlmann - O Fariseu e o Publicano
- 299
Silvestre Kuhlmann - O Forasteiro
- 300
Silvestre Kuhlmann - O Jumento
José
Silvestre Kuhlmann
Gade, Aser, José, Benjamim, Issacar, Zebulom, Dã, Naftali
(Naftalina?)
José era o mais querido, ganhou de seu pai uma túnica
Seus irmãos o invejavam: Quantas cores! Única!
Pra piorar, José contava seus sonhos
Risonhos pra ele, pros manos, tristonhos
Num deles, todos pegavam feixes
O molho de José ficava de pé
Os dos outros o rodeavam e se inclinavam
Isso aumentava nos irmãos a raiva e ciúme
Esse moleque não perde esse costume!
Você acha que vai sobre nós reinar?
Ah! Vamos é te pegar e surrar!
Ele teve outro sonho ainda: O sol (Jacó), a lua (Raquel)
E onze estrelas dos céus (por acaso os irmãos seus)
Se inclinavam diante de José
Seu pai o repreendeu: Vai com calma, Mané!
Se acha o cacique, o pajé? O rei da ralé?
Mas cheio de emoção guardava isso no coração
Um dia os irmãos cuidavam do gado
E Jacó mandou José, o folgado
Ir ver se os irmãos estavam bem
E José foi até Siquém
Ali eles não estavam, mas em Dotã
E os irmãos o viram: Lá vem o tantã!
Queriam matar o menino
Mas Rubem pensou em melhor destino
Os irmãos a túnica única tiraram
E num buraco o jogaram
Foi Judá que teve outra idéia
Vender José aos ismaelitas
Que iam pro Egito, numa caravana
Em seus camelos, levando coisas bonitas
Rubem viu a cova vazia e com os outros grita
Venderam José? Como voltarei a nosso pai?
Então pegaram a túnica única e a mancharam
No sangue de um cabrito que mataram
Levaram a Jacó que viu e chorou
Uma fera pegou José e o devorou! (ele pensou)
E José, moço bonito
Foi levado ao Egito
Quem o comprou foi Potifar, capitão
E vendo que tudo prosperava em sua mão
Entregou a José tudo o que tinha
Potifar tinha uma mulher bonitinha
Que gostou de José, e quis fazer coisa feia
Trair seu marido, no escondido, armou uma teia
Quando não tinha ninguém na casa
Pra José arrastou a asa, que disse: Vaza!
Seu marido me confiou tudo, menos a esposa
Não lhe faria isso, coisa horrorosa
Pecar contra ele e meu Senhor Deus
Melhor tirar de mim os olhos teus!
Mas ela agarrou José pela roupa e a tira
Fugiu pelado, coitado! Aí ela inventou a mentira
Disse ao marido: Ele quis de mim se aproveitar
E eu comecei a gritar e gritar, pra lhe assustar
E assustado ele fugiu sem a roupa
Potifar ficou com raiva! Quase lhe deu uma peia
E José foi parar na cadeia
E ali estava José, na prisão
Mas tudo prosperava em sua mão
E o carcereiro fez dele o chefe dos presos
E José superava os desprezos
Isso não nos deixa surpresos?
Lembra que José costumava ter sonhos?
Ele também os interpretava
Mesmo os sonhos estranhos e os medonhos
Ele ouvia e desvendava
Um dia foram presos o copeiro e o padeiro
Porque ofenderam o rei do Egito inteiro
E os dois, chefiados por José na prisão
Mostravam uma estranha perturbação
José perguntou: Por que esta tristeza?
(José tudo percebia com destreza!)
Eles disseram: Ao nosso sonho, nossa visão
Ninguém dá a interpretação
José lhes respondeu: Deus tudo desvenda!
O resto é lengalenga, é lenda
Contem-me! Por favor
E o copeiro contou com pavor
Saíam três galhos de uma parreira
De cada galho saia uma flor na beira
Que amadurecia e virava um cacho, um cachão
E eu espremia as uvas no copo do macho, o machão
O Faraó. E entregava o copo na sua mão
José falou que três galhos eram três dias
E neste tempo, terminariam suas agonias
O copeiro, assim como gostaria
Ao seu trabalho antigo voltaria, serviria o Faraó
E ao copeiro disse: Não me deixe só
Quando estiver bem, lembre-se de mim
Estou preso sem ter feito nada de ruim
E o padeiro, ouvindo a boa interpretação
Contou seu sonho, cheio de animação
Na minha cabeça tinham três cestos com pães
No mais alto ficavam os pães do Faraó
E vinham aves, e as comiam sem dó
José explicou que cada cesto era um dia
E em três dias, Faraó sua cabeça arrancaria
Num pau penduraria, e as aves, suas carnes comeriam
Realmente tudo isso aconteceu
Mas o copeiro-mor, ficando bem
De José se esqueceu
Dois anos se passaram, e José continuou na prisão
E agora quem teve um sonho estranho? Faraó
Eram sete vacas bonitas e gordas, feito um botijão
E outras sete feiosas, e magras de dar dó
As feiosas comiam as gordas na praia do rio
E sonhou outro sonho, que lhe deu arrepio
Numa planta brotaram sete espigas cheias e boas
Depois outras sete miúdas e queimadas pelo vento brotavam
E as magras e queimadas as boas e cheias devoravam
Ele ficou agoniado, e precisava da interpretação
Aí o copeiro-mor se lembrou, enfim, de José na prisão
E ao Faraó contou o sonho dele, do padeiro, e a conclusão
Aos mistérios, o Deus de José deu a explicação
Então Faraó mandou chamar José, e contou-lhe seus sonhos
Disse que em todo o Egito, nada diziam sábios, magos e adivinhos
José disse: Faraó, o sonho é um só, é o que Deus fará
No futuro próximo, o que certamente virá
Sete vacas bonitas e sete espigas em sua formosura
Dizem que haverá sete anos de fartura
E sete vacas feias e sete espigas queimadas
São sete anos de fome e de amargura
E aconselhou Faraó a guardar o mantimento nos bons anos
Pra nos anos ruins não sofrerem grandes danos
Disse Faraó: Neste homem habita o Espírito de Deus!
Vou colocar-te sobre todos os bens meus!
Só eu serei maior que tu, em meu trono
Do Egito, você será o senhor, o dono
E deu a José o anel do seu próprio dedinho
Um colar de ouro, roupas de fino linho
E pôs José num carro e lhe deu honra e dignidade
E José nos sete anos fartos, cuidou bem de cada cidade
E juntou muito trigo, como a areia do mar
Eram tantos mantimentos, que até parou de contar
E José teve um filho, deu-lhe o nome de Manassés
Que quer dizer: Esquecer. Esquecer o mal e o revés
Teve ainda outro lindo filho, que chamou de Efraim
Que significa: Na terra da minha aflição, Deus lembrou-se de mim
Então se acabou a fartura
E veio o tempo ruim
No Egito havia muito pão
Mas no resto do mundo, não
Jacó mandou seus filhos buscar mantimento
E dez dos onze foram. Benjamim ficou
Perder o caçula seria um tormento
José, ele pensava, morreu, pra meu lamento
Os irmãos de José chegaram lá e se inclinaram
Diante de quem? De José, mas não o reconheceram
Mas José, sim, e se lembrou do sonho antigo
De sol, lua, estrela e feixes que diante dele se ajoelhavam
José lhes disse, vocês não são povo amigo
São espiões, e eles lhe contaram sobre a família, o clã
Sobre o pai e o mais novo que ficaram em Canaã
E sobre um deles que já não existia
(Mas José existia, vivia!)
José de novo disse: Vocês todos são espias
E os colocou na prisão por três dias
Deixou preso mais tempo Simeão
E mandou os outros buscarem Benjamim, seu irmão
Se eles não voltassem, disse, cabeças rolarão
Então reconheceram que aquilo era um castigo
Pois viram José angustiado, e não lhe deram abrigo
Rubem se lembrou que queria tê-lo livrado
Mas eles não o ouviram, e o venderam, coitado
José não era egípcio e tudo entendia
De cada um de seus olhos uma lágrima saía
Então se retirou, e quando voltou, ordenou
Que enchessem os sacos de trigo
E devolvessem o pagamento
Seus irmãos, menos Simeão, voltaram
E ao seu pai Jacó, toda a história contaram
Jacó se lamentou: Sem José, sem Simeão
O que querem mais fazer a mim?
Levarem o meu querido Benjamim?
E vendo o dinheiro todo no saco
O coração bateu ainda mais fraco
Pensaram ser uma cilada
E que terminariam mortos pela espada
Mas Rubem ao seu pai prometeu
Que guardaria o caçula como se fosse filho seu
Jacó não queria de jeito nenhum
Mas quando acabou a comida, e ficaram em jejum
Vendo que não havia outra maneira
Judá disse ao pai, seria uma besteira
Morrermos todos de fome, sentados na cadeira
Serei o responsável pela vida de Benjamim
Se eu não o trouxer, a culpa cairá sobre mim
Então Jacó os enviou com presentes e muito dinheiro
E a Deus pediu: Traga de volta meu Benjamim inteiro
E Simeão são e salvo, este é meu alvo
Voltaram ao Egito com dinheiro em dobro e presentes
Quando José viu Benjamim, contente, mostrou seus dentes
E mandou seus servos prepararem um banquete
E levar todos a comer em seu próprio palacete
Eles com muito medo, pensando ser cilada
Contaram a história, muito bem contada
Dos sacos de dinheiro que vieram com o mantimento
Quando retornavam a casa, em cima de cada jumento
José disse: O dinheiro chegou até a mim, fiquem em paz
Foi Deus que quis enriquecer vocês, e fez aquilo, rapaz
Os irmãos se prostraram diante dele novamente
E entregaram a ele um belo presente
E jantaram com ele, e a porção de Benjamim era bem maior
E José ao vê-lo, comovido, saiu pra chorar em outro lugar
Interessante é que o lugar de todos na mesa
Foi organizado de acordo com a idade. Que surpresa!
Após comerem, se despediram e voltariam para o lar
Mas José preparou uma cilada para os pegar
De novo, com o mantimento, no saco pôs dinheirim
E seu copo de prata no saco de Benjamim
Quando estavam ainda perto, cada um em seu jumento
Um servo gritou a eles: Um momento!
Roubaram, do governador, o copo de prata
Ele fez o bem, e vocês, esta coisa chata?
Eles disseram: Não fizemos isso
Quem for achado com o copo, que morra
E nós todos iremos para a masmorra
A resposta foi: Não. Será preso só o ladrão
Os outros soltos. Só se quer o culpado
Mas no saco de Benjamim o copo foi achado
E rasgaram as vestes, voltando à cidade
E a José disseram a verdade
Nosso pai é velho, e Benjamim é o mais novo e querido
Seu irmão foi morto, e nosso pai ficou muito sentido
Se Benjamim não voltar, nosso pai ficará comovido
Morrerá triste, e ferido, por isso, a ele foi prometido
Que voltaria Benjamim em segurança e paz
E que mal nenhum aconteceria ao rapaz
Então faça assim, fico eu, Judá, em seu lugar, por escravo
E que os demais voltem ao nosso povo
Então o governador chorou e chorou
Sou José, irmão de vocês, ele falou!
Mas não fiquem tristes por me causarem tormento
Pois Deus aqui me colocou, para a todos dar livramento
Na fome, preservar a vida e o alimento
Apressem-se contar ao meu pai esta história
Que sou vivo, que me deram aqui honra e glória
E se lançou ao pescoço de Benjamim, e chorou
E Benjamim ao seu pescoço também se lançou
E a todos beijou e abraçou
E Faraó, sabendo de tudo isso que foi dito
Mandou os irmãos buscarem Jacó, e voltarem ao Egito
Eles foram com presentes e carros para trazer as pessoas
Roupas, pão, e tantas coisas boas
Quando contaram a Jacó que José vivia e governava
Ele quase desmaiou, porque não acreditava
Mas vendo os carros, enfim acreditou
E disse: Vive José e a ele vou
Preciso muito a ele ver
Antes de enfim, morrer
E José foi ao encontro de Jacó
E ao se verem, era um choro só
Mas choro de alegria, porque tinham gosto
Em olhar cada um para o outro rosto
E Faraó deu a Jacó e todo o seu povo
Muitas terras, e ali cresceram e se alegraram de novo