1. 1

    Wolô - Você Mamãe

  2. 2

    Wolô - A Morte Não É o Fim

  3. 3

    Wolô - O Tempo e o Tempo

  4. 4

    Wolô - Dos Pequeninos

  5. 5

    Wolô - Minha Cruz

  6. 6

    Wolô - Pai Nosso

  7. 7

    Wolô - Algo Mais

  8. 8

    Wolô - Cara

  9. 9

    Wolô - Cristo Chama

  10. 10

    Wolô - Guerra e Paz

  11. 11

    Wolô - O Que a Lua Não Pôde, Não Pode, Nem Poderá

  12. 12

    Wolô - Os Nadas Sem Deus

  13. 13

    Wolô - Resumo

  14. 14

    Wolô - Viver e Morrer

  15. 15

    Wolô - 23:59

  16. 16

    Wolô - A História da Luz Em Mim

  17. 17

    Wolô - Adeus Heroínas: - Há Deus

  18. 18

    Wolô - Água da Vida

  19. 19

    Wolô - Amor-amor de Cristo

  20. 20

    Wolô - Cântico de Maria

  21. 21

    Wolô - Criação

  22. 22

    Wolô - Cristal

  23. 23

    Wolô - De Verdade

  24. 24

    Wolô - Duas Fáceis e Duas Difíceis

  25. 25

    Wolô - Espiritualmente

  26. 26

    Wolô - Essas Coisas Sem Paz

  27. 27

    Wolô - Jesus Pra Sempre

  28. 28

    Wolô - Jesus Presente

  29. 29

    Wolô - Nem Só de Pão

  30. 30

    Wolô - Nosso Amor

  31. 31

    Wolô - Nosso Jardim

  32. 32

    Wolô - O Corpo

  33. 33

    Wolô - O Olhar Sorrir

  34. 34

    Wolô - Obrigado Jesus, Por Nascer

  35. 35

    Wolô - Pai Nosso

  36. 36

    Wolô - Quanto Mais

  37. 37

    Wolô - Que Tal Não Matá-lo Mais?

  38. 38

    Wolô - Quero Ver

  39. 39

    Wolô - Sol e Sal

  40. 40

    Wolô - Viver Jesus

  41. 41

    Wolô - Vontade

Adeus Heroínas: - Há Deus

Wolô

Era a melancolia
Do cotidiano morno,
Que torneava o torno,
Que só se repetia;
E a sede de amor ardia
Até incendiar o forno;
E a aridez era tanta
Que um simples vapor na garganta,
Gerava a miragem feliz
De mil transbordantes cantis.

Veio o degrau do fumo,
Do cotidiano tonto,
Do embalo sempre pronto
Nos becos do consumo,
E o consumidor sem rumo
Voltava pro mesmo ponto;
E a ilusão era tanta
Que a droga tragando a garganta
Soprava a imagem fugaz
De um minutinho de paz.

Veio uma vida tola,
De cotidiano asco,
Pois no pequeno frasco,
No bulbo da papoula,
No tubo daquela ampola
Reinava o seu carrasco,
E a dependência era tanta
Que o mínimo nó na garganta
Forçava na veia as poções,
Cadeias de suas prisões

Veio o inconformismo
Do cotidiano drama,
Atrás a pobre fama,
Na frente só o abismo
No chão movediço a lama,
No interior pessimismo,
E a solidão era tanta
Que o mundo apertando a garganta
Gritava que ele cedeu,
Berrava que ele se deu.

No beco sem saída
Deitou-se a céu aberto,
A morte já por perto,
A vista escurecida,
Mas num lampejo de vida
Olhou para o lado certo,
E a luz do céu era tanta,
Que o gritou jorrou da garganta:
- Senhor, não se esqueça de mim,
- Senhor tenha pena de mim.

O peito arrependido
Tomou a dose certa,
E numa Bíblia aberta
Achou o amor perdido
Pois Cristo Jesus liberta
O coração oprimido
E a libertação é tanta
Que arranca de vez da garganta,
O vício, o resquício, o pó,
O trago, o estrago e o nó.

Pois foi crucificado
O homem sem defeito
Que amava Deus no peito
E o pecador do lado
Que abominava o pecado
? Pecado por nós foi feito ?
E a morte na cruz era tanta
Que Cristo o Senhor da garganta,
Doou seu Espírito são,
Semente da ressurreição.

Veio uma vida eterna,
Ressuscitada e nova,
E a cotidiana prova
É essa fonte interna
Na vida que Deus governa
E ternamente renova;
E a transformação é tanta
Que o próprio Senhor na garganta
Transborda a mensagem da cruz,
Convida a beber de Jesus.

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