Quem Vem Lá da Minha Terra

Gonzaga Dos Reis

Quem vem lá da minha terra estampa no fachadão
A bombacha de dois panos, pinga-fogo sempre a mão,
Traz um jeitão de pachola ao entrar no corredor
E a lembrança das percantas nas franja do tirador;

Quem vem lá da minha terra não esquece um companheiro,
A quarteada de um serviço na fumaça do entreveiro,
Cantador rondando tropas, laçador sem ter igual,
Quebra-queixo de coiceiros, vaqueano no manancial;

Quem vem lá da minha terra é rio-grandense de fato,
Entra e sai em qualquer porta, sem precisar de retrato.

Quem vem lá da minha terra, curtido a frio e garoa,
Quando pisado rebrota, igual juncal de lagoa,
Lembra os antigos teatinos, criados sem ter patrão,
Metendo os 'peito' em fronteira, peleando por diversão;

Quem vem lá da minha terra estampa no fachadão
A bombacha de dois panos, pinga-fogo sempre a mão,
Traz um jeitão de pachola ao entrar no corredor
E a lembrança das percantas nas franja do tirador;

Quem vem lá da minha terra é rio-grandense de fato,
Entra e sai em qualquer porta, sem precisar de retrato.

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