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    Abramo Machado e Felipe Araujo - No Invernadão Das Poliangas

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    Abramo Machado e Felipe Araujo - Aos Que Tem Alma de Campo

  3. 3

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Com Tempo Feio Lá Fora

  4. 4

    Abramo Machado e Felipe Araujo - De Estampa Campeira

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    Abramo Machado e Felipe Araujo - De Marca e Laço Nas Mão

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    Abramo Machado e Felipe Araujo - Fechando Tarca

  7. 7

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Isso Aconteceu Na Minha Querência

  8. 8

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Léguas de Campo

  9. 9

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Maneia de Trava

  10. 10

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Milonga do Meu Rosilho

  11. 11

    Abramo Machado e Felipe Araujo - No Rastro da Gadaria

  12. 12

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Nos bailes do Chico Manco

  13. 13

    Abramo Machado e Felipe Araujo - O Tombo

  14. 14

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Por estas tardes de chuva

  15. 15

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Pra Um Mate de Amor Nas Casa

  16. 16

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Relíquias

  17. 17

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Ritual de Lida

  18. 18

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Sem Doma Não Há Cavalo

  19. 19

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Setembros

  20. 20

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Três Campeiros

  21. 21

    Abramo Machado e Felipe Araujo - Tropeiros

É hora sagrada pra lida de peão campeiro
A madrugada num suspiro de arremate
Pincho os recau no alvoroço do ovelheiro
E outro pucho pro cisqueiro na desencilha do mate

Um padre nosso antes do romper da aurora
Porque a memória guarda argum susto de doma
Mas também sabe que os sonhos que a alma escora
Moram na lida que aflora no alevianar da cambona

Ainda sinto o gosto do amargo na goela
Fazendo dueto com fumo de corda e falha buena
Cincha arrochada no estilo quebra-costela
E o sonido da barbela me inticando as nazarenas

É o velho jeito que um campeiro encilha o dia
Pingo de aguente e cusco bueno pra empreitada
Se ergue o poncho e aperta o mate ainda no escuro
E o angico empeca susurros fazendo pouco da geada

No fim da tarde, espicho a vista no horizonte
E na minha sombra que se alonga pelo chão
Cruzo a guapeada, pero, um buenas nunca basta
E um choro de espora arrasta o cotovelo pro balcão

Mas lembro a linda virando o mate da volta
E uma saudade dentro ao peito me judia
Então me aprumo que esta saudade não solta
E o ovelheiro faz a escolta pras desencilhas do dia

É o velho jeito que um campeiro encilha o dia
Pingo de aguente e cusco bueno pra empreitada
De tardezita, uma apeada na pulperia
Dois gole e uma parceria pra prosear das campereadas

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