Numa atitude de descaso ou de inveja
Você me priva de um direito que é meu:
De ser alguém, de ser algum ser importante
De ser igual perante a lei, perante Deus.
Você me julga pela cor da minha pele
Mas o meu sangue é tão vermelho quanto o seu
Só não sei se a sua alma é transparente como a minha
E o seu olhar tão verdadeiro quanto o meu.
Sem mentira sem engano minha alma cantará
Vida nos jardins, paz nos corações
É o que você devia querer para sempre meu irmão
Deixa a luz de Jah mostrar pra você
Tudo o que você precisa saber pra poder se encontrar
Já percebendo toda a sua indiferença
Quando estendo minha mão para você
Penso que eu não merecia tal desprezo
Pelo meu jeito rastamente de viver
Basta todo esse preconceito desconcerto inconseqüente
Inconsciente, vacilante que só trouxe tanta dor
E ausência de amor
Por querer aniquilar minha mente, meu valor
