1. 1

    Bicho do Mato (Portugal) - A Galinha dos Ovos de Ouro

  2. 2

    Bicho do Mato (Portugal) - Vaca Sagrada de Tetas Espremidas

  3. 3

    Bicho do Mato (Portugal) - A Ratoeira

  4. 4

    Bicho do Mato (Portugal) - A Toupeira

  5. 5

    Bicho do Mato (Portugal) - A Vingança Do Bicho Do Mato

  6. 6

    Bicho do Mato (Portugal) - Doninha Perfumada

  7. 7

    Bicho do Mato (Portugal) - Escorpião Amável

  8. 8

    Bicho do Mato (Portugal) - Eu Tô Legal

  9. 9

    Bicho do Mato (Portugal) - Fritadinha

  10. 10

    Bicho do Mato (Portugal) - Gugu Dá Dá

  11. 11

    Bicho do Mato (Portugal) - Libelinha

  12. 12

    Bicho do Mato (Portugal) - Mãos de Aranha Coxa

  13. 13

    Bicho do Mato (Portugal) - Me Diz Agora

  14. 14

    Bicho do Mato (Portugal) - Mosca Sem Asa

  15. 15

    Bicho do Mato (Portugal) - Os Ossos no Portão da Cova do Cão

  16. 16

    Bicho do Mato (Portugal) - Pato Psicopata

  17. 17

    Bicho do Mato (Portugal) - Picolé

  18. 18

    Bicho do Mato (Portugal) - Raposa Matreira

  19. 19

    Bicho do Mato (Portugal) - Tá com a macaca

  20. 20

    Bicho do Mato (Portugal) - Tô caindo fora

  21. 21

    Bicho do Mato (Portugal) - Tô com medo sim

  22. 22

    Bicho do Mato (Portugal) - Tô Legal

  23. 23

    Bicho do Mato (Portugal) - Tutã Camon

  24. 24

    Bicho do Mato (Portugal) - Vem

Os Ossos no Portão da Cova do Cão

Bicho do Mato (Portugal)

Fui à porta de um problema ver se estava mal
Subverter o meu sistema, tornar-me ilegal
E construir no meio do campo uma casa para mim
Plantar e colher os frutos, ver onde é o fim

Deixar o dinheiro, não ligar ao material
E tentar viver sem aquilo que hoje é normal

Mas o problema não abria a porta e eu ali
A ver se podia entrar ou voltar de onde vim
Queria derrubar governos, ser Miss Universo
Queria ver tudo a comer do bom e do inverso

Sem ladrões nem oprimidos, tudo a desbundar
E gente que arregaça as mangas se é para trabalhar

Vi-te a carregar os mortos para a cova do cão
Vi-te a espalhar ossos pelos cantos do portão

A selva fez-te mal à cabeça
Tenta controlar
O ímpeto imperialista de tudo mudar

A selva da tua consciência tenta responder
A vida não é uma ciência, é sobreviver

O tempo passa no acaso
Tens que trabalhar
Comer, dormir, beber, fornicar
E ter de respirar

Mais cedo que tarde, logo vieram dois ladrões
Tentar gamar às escondidas os ossos dos portões

E eu sentado não fiz nada
Foi-se a teoria
E esta porcaria toda era uma utopia

Já me lixei

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