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    Bicho do Mato (Portugal) - A Galinha dos Ovos de Ouro

  2. 2

    Bicho do Mato (Portugal) - A Ratoeira

  3. 3

    Bicho do Mato (Portugal) - A Toupeira

  4. 4

    Bicho do Mato (Portugal) - A Vingança Do Bicho Do Mato

  5. 5

    Bicho do Mato (Portugal) - Doninha Perfumada

  6. 6

    Bicho do Mato (Portugal) - Escorpião Amável

  7. 7

    Bicho do Mato (Portugal) - Eu Tô Legal

  8. 8

    Bicho do Mato (Portugal) - Fritadinha

  9. 9

    Bicho do Mato (Portugal) - Gugu Dá Dá

  10. 10

    Bicho do Mato (Portugal) - Libelinha

  11. 11

    Bicho do Mato (Portugal) - Mãos de Aranha Coxa

  12. 12

    Bicho do Mato (Portugal) - Me Diz Agora

  13. 13

    Bicho do Mato (Portugal) - Mosca Sem Asa

  14. 14

    Bicho do Mato (Portugal) - Os Ossos no Portão da Cova do Cão

  15. 15

    Bicho do Mato (Portugal) - Pato Psicopata

  16. 16

    Bicho do Mato (Portugal) - Picolé

  17. 17

    Bicho do Mato (Portugal) - Raposa Matreira

  18. 18

    Bicho do Mato (Portugal) - Tá com a macaca

  19. 19

    Bicho do Mato (Portugal) - Tô caindo fora

  20. 20

    Bicho do Mato (Portugal) - Tô com medo sim

  21. 21

    Bicho do Mato (Portugal) - Tô Legal

  22. 22

    Bicho do Mato (Portugal) - Tutã Camon

  23. 23

    Bicho do Mato (Portugal) - Vaca Sagrada de Tetas Espremidas

  24. 24

    Bicho do Mato (Portugal) - Vem

Dizia o pato para a pata adormecida
Um dia hei-de levar-te até à mata
E debicar-te essa asa ferida
Dizia apaixonado o pato psicopata

E a pata fugia com medo para longe
Mas continuava a olhá-lo à socapa
Ele insistia com paciência de monge
Ela seguia-lhe o rasto por um mapa

E o pato amola a faca que a há-de matar

Mas pato que afia a faca
Perto da sua pata
Não a quer matar

Não a consegue espetar
Grasnava o pato ao longe
De bico aberto em cascata

Vida de homicida
Do pato psicopata

Ele que nunca sentira remorsos
Nem no mais macabro dos cenários
Esteve preso muitos anos na gaiola
Por matar meia dúzia de canários

Já nem grasnava isto com aquilo
Nem flutuava nos lagos da razão
E no tronco onde enforcara um esquilo
Debicou lentamente um coração

Pato desorientado, pára de hesitar

Pato que ainda hesitas
Junto a penas bonitas
Tira-lhe o grasnar

Não a consegue espetar
Grasnava de faca em punho
E asa imóvel frente à pata

Sem tino de assassino
O pato psicopata

E a pata rouba-lhe a faca
E grasna que o amor mata

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