1. 1

    Raineri Spohr - Romance do Pito Apagado

  2. 2

    Raineri Spohr - No sul do meu país

  3. 3

    Raineri Spohr - Despachando Ao Trote Largo

  4. 4

    Raineri Spohr - Buçal Torcido

  5. 5

    Raineri Spohr - Nas Tardes Lindas do Taruma

  6. 6

    Raineri Spohr - No Furo da Bala

  7. 7

    Raineri Spohr - Ponta de Lança

  8. 8

    Raineri Spohr - Que pecado, parceiro!

  9. 9

    Raineri Spohr - Toada Em Voz de Silêncio

  10. 10

    Raineri Spohr - Tranco Macio

  11. 11

    Raineri Spohr - Um Horizonte e Outro Mais

  12. 12

    Raineri Spohr - A Potra Solidão

  13. 13

    Raineri Spohr - Até o Fim Dos Meus Dias

  14. 14

    Raineri Spohr - De Amor, Vida e Chamamé

  15. 15

    Raineri Spohr - Do Que a Tarde Não Vê

  16. 16

    Raineri Spohr - Guitarreiro

  17. 17

    Raineri Spohr - Instintos

  18. 18

    Raineri Spohr - Milonga de Um Só Cavalo

  19. 19

    Raineri Spohr - Milongueando

  20. 20

    Raineri Spohr - Naquele Dia

  21. 21

    Raineri Spohr - O Tempo do Verso

  22. 22

    Raineri Spohr - partilhado

  23. 23

    Raineri Spohr - Pelas Rugas

  24. 24

    Raineri Spohr - Pescoceiro

  25. 25

    Raineri Spohr - Pitanga

  26. 26

    Raineri Spohr - Primeiro Galope

  27. 27

    Raineri Spohr - Remendos

  28. 28

    Raineri Spohr - Um Certo Galpão De Pedra

Que pecado, parceiro!

Raineri Spohr

Sentei “as garras” no zainito três galopes
Pois hay quem tope a vida firme sobre “os loros”
Não me apavoro, mas por nada facilito
Que por solito só eu mesmo me escoro!

“Ganhamo” a estrada pra poder “floxar” a boca
Confiança pouca… Bem ou mal se vai soltando…
Mas num desmando o potro meio assombrado
Entorna o caldo que vinha num fogo brando!

A doma é maula e não repete a mesma cena
Por mais torena o qüera nunca adivinha
O urco vinha sem saber o rumo certo
Mas não me aperto tenho a santa por madrinha!

Só que o destino pode mais que lombo e perna
Nos acolhera bem por cima do aramado
Desgovernado não hay santo que obedeça
Baixou a cabeça bem num grampo do farpado!

A dor do potro lhe fez parar estaqueado
Olho vazado… Que pecado, meu parceiro!
Pra um campeiro não tem cena mais infame
Que mais difame o ofício de um domero!

… O bagual zaino quedou torto e eu culpado
Discriminado no serviço mais comum
Mas não hay um que esteja livre do quebranto
Quem já fez tantos se estragou por causa d’um!

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