Todo Galpão É Querência

Rogério Melo

Todo galpão é querência
Aos olhos da madrugada
Porta de rumo pro norte
Cuidando tempo e a estrada

Pra quando um sonhos distante
Chegar pedindo pousada
Pra quando um sonhos distante
Chegar pedindo pousada

Todo galpão é querência
Quando o dia desencilha
E se acende um sol vermelho
Num cerne de corunilha

E um mate mistura o gosto
De cacimba e maçanilha

Todo galpão é querência
Toda querência é galpão
Porque há nas duas palavras
Mesmo sentido e razão

De serem o mesmo lugar
E em resumo um coração

Todo galpão é querência
Poncho, baeta vermelha
Pra quando um resto de tarde
Virar garoa parelha

E descer do céu pra noite
Contra o quinchado de telhas

Todo galpão é querência
Se um baio pasta por perto
E a cachorrada ressona
Mas cuida o longe de perto

E um galo ainda acorda o dia
De peito e de bico aberto

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