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Homenagem a Kara Véia

Zé Almeida

Cada um é um herói
Com a profissão que tem
Um nasce pra ser poeta
Outro para cantar bem
Toda profissão é santa
Cada um colhe o que planta
Eu quero colher também

Nasci para ser poeta
E gostar de poesia
Dou valor a vaquejada
Forró bom e cantoria
Escrevo com tinta preta
Vou falar sobre Chã preta
Que Kara Véia vivia

Foi ele um grande vaqueiro
Desde o tempo de menino
Chã preta sua cidade
Paraíso nordestino
Por ali ele nasceu
Cresceu feliz e viveu
Nas veredas do destino

Kara véia aboiava
Ali nos dias de feira
Junto com Celso Rebelo
Netinho de Candido Teixeira
Alegrou festas e bares e todos
Familiares gostavam da brincadeira

Tornou-se muito famoso
Ali naquelas estradas
Soltando aboio bonito
Cantando lindas toadas
Ficou muito conhecido
Por todo mundo aplaudido
Em festas de vaquejadas

Teve bastante sucesso
Da Capital o sertão
Cantando muito forró
Nas noites de São João
Ficou bastante famoso
Com seu aboio saudoso
De doer no coração

Em pouco tempo já era
O orgulho de vaquejada
A festa que ele ia era bastante animada
Foi um vaqueiro sem medo
Porém partiu muito cedo
E o pecador não é nada

Um amor ele viveu
Na alegria e na dor
Foi amigo dos vaqueiros
Cantou canções de valor
Toda sua trajetória
Enlutou a sua História
Porque morreu por amor

Conforme ele dizia
Foi vaqueiro apaixonado
Por amor de uma mulher
As vezes embriagado
Cantou forró em Chã preta
Tinha em sua camiseta
Suor e cheiro de gado

Por amor de uma mulher
Kara véia foi embora
Suicidou-se deixando
Bastante gente que chora
Quando espalhou-se a noticia
Adelmo fez a perícia
E telefonou na hora

A morte de Kara véia
Todo mundo lamentou
Viçosa sente saudade
Chã preta se enlutou
Celso Rebelo sentiu
Netinho quase caiu
Candido Teixeira chorou

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