Lira Nativa

Chico Saratt

Sobrevive em versos
Sobrevive em berços
Solidários vultos
Ordinárias sombras

E a vontade oculta
De acordar profano
Amanhecer nativo
No desatino de agradecer o sono

Libertam-se guitarras
Inventam-se porteiras
República de idéias
Reduto familiar

As lagrimas vermelhas
São longas cordilheiras
Que o tempo boleadeira
Costuma sustentar
Por certo a lira lanhada em nervos
Num potro negro semeara
De tento sonhos na aflicao de todos
De culpar a sina e ver brotar

Da palavra arte
A vontade chucra
Recordando nomes
Na razão dos homens

De levar a vida

Se o canto criou muros
E neles fez guerrilhas
O ontem deixou marcas
Que as vozes repudiam

Os frutos recolhidos
Dos filhos combatentes
São mágoas são sementes
Brotando do amanhã

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