1. 1

    Juliana Spanevello - O Sábio do Mate

  2. 2

    Juliana Spanevello - Eu e Meu Cavalo

  3. 3

    Juliana Spanevello - Perfume

  4. 4

    Juliana Spanevello - De Alma, Campo e Silêncio

  5. 5

    Juliana Spanevello - Pela Querência

  6. 6

    Juliana Spanevello - Alguém Pra Cuidar de Mim

  7. 7

    Juliana Spanevello - Nos vagões daquele trem

  8. 8

    Juliana Spanevello - Súplica do Rio

  9. 9

    Juliana Spanevello - Campesina

  10. 10

    Juliana Spanevello - De Plano Feito

  11. 11

    Juliana Spanevello - Outono

  12. 12

    Juliana Spanevello - Bota Gaúcha

  13. 13

    Juliana Spanevello - Bretes do Pensamento

  14. 14

    Juliana Spanevello - Estampa

  15. 15

    Juliana Spanevello - Final de Seca

  16. 16

    Juliana Spanevello - Lágrima Na Garganta

  17. 17

    Juliana Spanevello - Legado Para Uma Nova América

  18. 18

    Juliana Spanevello - Morada

  19. 19

    Juliana Spanevello - No Romper da Trança

  20. 20

    Juliana Spanevello - O erro

  21. 21

    Juliana Spanevello - O Que Sei e Sou

  22. 22

    Juliana Spanevello - Pampa e Flor

  23. 23

    Juliana Spanevello - Pasto Nativo

  24. 24

    Juliana Spanevello - Prelúdio Final de Seca

  25. 25

    Juliana Spanevello - Quando a Bota Encontra o Estribo

  26. 26

    Juliana Spanevello - Sureño (part. Aluisio Rockembach)

  27. 27

    Juliana Spanevello - Vaca Parada

Fulgor de tropa no entrevero de um combate
Sabor de mate no romper das madrugadas
Mescla de sangue com fumaça de candeeiro
Clarim campeiro dos tajãs pelas aguadas

Sina andarilha e rancho beira de estrada
Onde a pousada prá o andante será eterna
Linha de espera ressojando na barranca
Graxa na anca da potrada que se inverna

É goela rouca de um cantador flor de taita
Ronco de gaita, deusa bugra do fandango
É um bagual que perde a doma e se retrata
Prá serenata das esporas e do mango

(Isso é querência, isso é patria, isso é nação
Essa é a razão da liberdade que se acampa
Na alma xucra de quem ama esse torrão
Isto é Rio Grande, assim moldou-se a sua estampa)

Rudes arados, rebolcando a terra bruta
Mil reculutas e tropéis de gado alçado
Tiro de laço e boleadeira nos varzedos
Velhos segredos de um galpão mal assombrado

É cancha reta e patacoada nos domingos
Cacho de pingo bem quebrado à Cantagalo
Olhar matreiro da morena china linda
Que eu lembro ainda quando tive que campeá-lo

(Isso é querência, isso é patria, isso é nação
Essa é a razão da liberdade que se acampa
Na alma xucra de quem ama esse torrão
Isto é Rio Grande, assim moldou-se a sua estampa)

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