Essa é a história de um tormento
Que me pegou na jugular
Não foi preciso muito tempo
Pro meu corpo se acostumar
Vou te chamar
Aah
Vou te chamar
Aah
E agora eu não vivo sem o brilho
Quando das noites sem luar
Então eu comprei um estetoscópio
Pro seu coração eu auscultar
Que acelerou com meu beijo
Vou te chamar
Aah
Vou te chamar
Aah
Pro seu quintal você me levou
E com toda calma me ensinou
Até meu silêncio umedecer
Com a sua chuva
Você é o meu eterno cio
Que eu procuro em todo cão
E vai ficar dentro de mim
Até a outra encarnação
Aah
Vou te chamar
Aah
Vou colher a flor da amoreira
Toda água é a primeira
Você aperta os meus lábios
Eu puxo o freio do teu cavalo
Que cai no chão já sem fronteira
Aah